sábado, 28 de novembro de 2009

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Como funciona a orientação profissional


Introdução


Durante muitos séculos, a maioria dos homens não escolhia a profissão em que iria atuar. Desde os primeiros anos escolares, as pessoas eram preparadas para ingressar no mercado de trabalho a partir de indicações de familiares. Quanto melhor o meio social e a condição financeira do indicado, mais alto o cargo e mais bem remunerado o ofício.
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Somente com o início da industrialização e da quebra das barreiras comerciais, no final do século 19, surgiram novas relações de trabalho e a criação de novas funções. A partir daí, o homem pôde começar a escolher sua carreira. Com o desenvolvimento do sistema capitalista e das mais diversas áreas do conhecimento, as carreiras se multiplicaram e, para identificar os trabalhadores mais capazes em atuar em determinadas tarefas, evitando riscos de acidentes e melhorando a qualidade do serviço, surgiram os primeiros centros de orientação profissional na Europa e nos Estados Unidos. Até o começo da década de 30, geralmente, após o ensino médio (antigamente, a nomenclatura do curso era científico), as pessoas optavam por magistério, contabilidade, direito, medicina e engenharia. Hoje, a variedade de profissões é grande e novas atividades não param de surgir. É possível trabalhar com quase tudo o que se gosta de fazer. As opções vão de personal trainer -treinador físico- a aqüicultor -profissional que trabalha com a criação de organismos aquáticos em cativeiro.Em geral, a partir dos 15 anos, os adolescentes já têm que começar a pensar e planejar o que vão fazer durante a maior parte de suas vidas. A pouca experiência e a variedade de opções no mercado levam os jovens a terem muitas dúvidas sobre qual profissão seguir. A partir dessa necessidade, os centros de orientação profissional passaram a aplicar testes organizados por psicólogos para direcionar o estudante a conhecer melhor as áreas com as quais tem afinidade. Segundo dados do centro de pesquisa Observatório Universitário, no Brasil, mais da metade dos formados nas oito principais carreiras do vestibular trabalha fora da área para qual estudou.
Orientação profissional ajuda jovem escolher o curso ideal
NATÁLIA SOARESColaboração para a Folha
Com a maior oferta de tipos de graduação, a orientação vocacional teve de se adaptar e mudou até no nome. "Não se usa mais o termo orientação vocacional, e sim profissional", afirma Marcos Vono, vice-presidente da Associação Brasileira de Orientadores Profissionais e diretor de recursos humanos e carreiras do Grupo Ibmec.
"Ninguém nasce com vocação. A profissão é uma opção construída de acordo com a sua realidade e a do seu país, além da oferta de cursos existente. Há 20 anos, ninguém tinha vocação para gastronomia", diz.
Letícia Moraes/Folha Imagem
A estudante Paula Ferreira, 18, participa de atividade em grupo de orientação profissional
O tradicional questionário sobre preferências pessoais continua presente nas atividades, mas hoje ele é apenas o passo inicial.
No processo atual, a orientação acontece durante encontros que podem ser em grupo ou individuais. Há opções gratuitas, mas em outras os preços variam de R$ 500 a mais de R$ 1.000, dependendo da quantidade de encontros.
Nessas ocasiões, o estudante participa de dinâmicas para conhecer melhor a si mesmo, as profissões e o mercado.
"Cada sessão tem um objetivo. Quando vamos falar das profissões, dividimos os jovens em dois grupos e formamos uma espécie de tribunal, em que eles têm de convencer o juiz de que sabem o que fazem. Nessa hora, é preciso descrever a profissão, e no meio muitos percebem que não conhecem direito as carreiras a que aspiram", conta Silvio Duarte, da Nace Consultoria.
De acordo com a psicóloga Flavia Marques, do Instituto Colmeia, é preciso que o jovem reflita sobre suas características pessoais e valores. "O jovem deve se perguntar: 'Essa escolha é minha ou estou seguindo meus amigos ou a família? O que eu pretendo, qual o meu projeto de vida?'", aconselha.
Aluna do terceiro ano do colégio Santa Cruz, Paula Ferreira, 18, adiou a decisão até o fim das férias de julho. Dividida entre os cursos de medicina e publicidade, ela procurou orientação no Instituto Colmeia e agora já planeja sua inscrição na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
"Gostei das atividades em grupo, pois é bom saber que tem mais gente passando por isso. Em uma delas, o grupo leu cartelas com a descrição de mais de cem profissões. A partir daí, fomos escolhendo o que tinha mais a ver com a gente, até sobrarem umas dez para cada pessoa. Descartei medicina ao saber que é preciso sacrificar tempo com a família", diz.
Para Ivelise Fortim, orientadora profissional do site IKWA --dedicado a carreiras e ao mercado de trabalho--, os estudantes têm uma visão superficial dos cursos e precisam aprofundar seus conhecimentos sobre a oferta e o mercado.
"Há 20 anos existiam cerca de 30 cursos, e hoje são mais de 250. Os jovens ficam muito perdidos. Por isso, é preciso se informar ao máximo sobre o dia a dia das profissões, e não escolher uma carreira apenas pelo nome que ela tem", recomenda Ivelise. "Já conheci casos de estudantes de enfermagem que só descobriram na faculdade que o turno de trabalho era de 12 horas."
Os orientadores profissionais também concordam que a escolha não deve se guiar apenas pela questão financeira. "Não dá para escolher uma carreira só porque ela dá dinheiro. Lá na frente, o estudante acaba repensando a sua opção", diz Marcos Vono.
Já Sergio Duarte diz que outro erro é escolher a profissão por causa dos pais. "Escolher a mesma carreira dos pais só é válido se o jovem se identificar com ela. Caso contrário, é uma péssima decisão", afirma.
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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

A escolha da profissão é uma decisão muito difícil na vida dos jovens, pois seu futuro ficará sujeito ao que ele escolher. Sendo assim, este deve estar seguro do que pretende fazer, quais as suas expectativas de trabalho.
O Brasil possui uma enorme variedade de cursos, aproximadamente duzentos, divididos em três áreas: humanas, biológicas e exatas.
Desde o ensino fundamental o aluno pode identificar quais as disciplinas que mais o agrada, que tem maior afinidade, facilidade de compreensão. Seguindo sua intuição é que irá escolher que carreira profissional pretende seguir.
É comum vermos jovens em dúvida quanto à escolha da carreira, chegando a manifestar interesse por cursos de áreas distintas, não conseguindo tomar uma decisão sozinhos.
Em casos de dúvidas, que possam comprometer o futuro do estudante, é bom procurar um profissional especializado no assunto, a fim de participar de testes e entrevistas que o auxilie nessa difícil escolha.
Dúvida na escolha da profissão – problemas futuros
Existem programas individuais ou em grupo, dependendo do gosto de cada um, onde são aplicadas dinâmicas que levam o estudante a se identificar por uma determinada área.
O custo das sessões varia entre oitenta e cem reais, mas a quantidade das mesmas irá de acordo com a desenvoltura do aluno, na sua demonstração de confiança em fazer a escolha, sendo realizadas uma vez por semana. Caso a família não possa arcar com tais despesas, poderão procurar uma faculdade de psicologia, pois estas oferecem o serviço a preços reduzidos ou até mesmo sem cobrar nada, tendo o candidato apenas que entrar numa lista de espera.
Durante as sessões, o profissional dará orientações acerca das profissões, o que se faz em cada uma delas, discutirá sobre as vantagens e desvantagens das mesmas, como é o mercado de trabalho, fazendo uma relação com as aptidões do educando. O profissional poderá passar atividades para que seu cliente faça em casa, como entrevistas com alguns profissionais, pesquisas na internet, etc.
Aos poucos, o aluno irá delimitando suas preferências, podendo tomar a decisão de escolher sua profissão de forma segura.
Por Jussara de BarrosGraduada em PedagogiaEquipe Brasil Escola



Nossa posição teórica frente a escolha profissional
Silvio Bock
Não acreditamos que a escolha profissional possa se basear apenas nos aspectos objetivos envolvidos no processo decisório. As funções, atividades, carreiras ou profissões não são "operadas" de forma abstrata pela pessoa que escolhe. Concordamos com Bohoslavsky, quando ele diz que "a escolha sempre se relaciona com os outros (reais e imaginados). O futuro nunca é pensado abstratamente. Nunca se pensa numa carreira ou numa faculdade despersonificadas. Será sempre essa faculdade ou essa carreira ou esse trabalho, que cristaliza relações interpessoais passadas, presente e futuras". Quando uma pessoa pensa em seu futuro ela nunca o faz de forma despersonificada. Ao escolher uma forma de se envolver no mundo do trabalho, bem como a atividade que vai desenvolver, a pessoa mobiliza imagens que adquiriu durante sua vida. Assim, ao apontar uma dada opção como possibilidade, o indivíduo está pensando que "Quer ser como tal pessoa, real ou imaginada, que tem tais e quais possibilidades ou atributos e que supostamente, os possui em virtude da posição ocupacional que exerce". Bohoslavsky continua, apontando que um adolescente quando diz que "queria ser engenheiro" nunca é somente "queria ser engenheiro", mas "quero ser como suponho que seja Fulano de tal, que é engenheiro e tem "tais poderes", que quisera fossem meus" ".(1)
Na escolha profissional o interessado mobiliza um imagem que foi construída a partir de sua vivência, através de contatos pessoais, de exposição à mídia, de leituras (de biografias, romances, revistas, etc) de ouvir dizer (transposição de experiências de outros). Assim, quando uma pessoa diz que pretende ser tal profissional, ela não está pensando em algo genérico e abstrato, existe um modelo que dá contornos a esta pretensão.
Na orientação profissional tradicional (aquela que se pauta na teoria do traço e fator que enseja os testes vocacionais), esta imagem mobilizada é desconsiderada porque se atribui a ela uma noção de fantasia, um noção de falta de informação, uma idéia de que se encontra descolada da realidade e portanto distorcida e romanceada. Na nossa concepção, esta imagem que a pessoa traz quando pensa na escolha, é o ponto de partida do processo decisório. Não é falso, nem fantasioso, nem distorcido e romanceado: é uma imagem que o indivíduo pôde construir a partir de sua vivência e que se dá dentro de um contexto determinado e específico.
Ao escolher,a pessoa está, na realidade, buscando uma nova identidade. Esta identidade (quem se pretende e não se pretende ser) está referida a modelos de identificação. Esta identificação tem a ver com a imagem que a pessoa constrói na sua trajetória pessoal. Ao se pretender uma dada profissão, o indivíduo tem "representado" uma pessoa concreta ou uma situação ou uma personagem (ou tudo isso junto) que gostaria de ser e de superar também. E, segundo a nossa visão, isto não se constitui em nenhum problema - simplesmente acontece com todas as pessoas que vivem uma questão de escolha do nível que estamos tratando.
O ponto de partida do processo de escolha, como já afirmamos, é a imagem construida a partir da vivência da pessoa, entretanto não deve ser o ponto de chegada. De fato, a escolha começa com as identificações, mas se ela for realizada apenas sobre esta imagem, quase que poderemos afirmar que ela não foi bem feita. Uma escolha adequada, não é aquela que nega a imagem inicial, mas a supera. Isto é, se os motivos que determinam a escolha só ficarem ao nível daquela primeira imagem, seguramente, o indivíduo está transitando no terreno das idealizações. Seus motivos devem ir além desta imagem. O indivíduo deve perceber que a imagem que construiu é parcial e que ele deve ampliá-la, perceber as diversas nuances, conhecer o "outro lado", para construir a "cara" de sua escolha.
O autoconhecimento na perspectiva crítica da Orientação Profissional não é a simples identificação de aptidões, características de personalidade e interesses que seriam comparados com os perfis ocupacionais pré-existentes. O autoconhecimento, no nosso entendimento, é a percepção da dinâmica da escolha profissional - de onde ela parte, para onde ela vai - isto é, o conhecimento de como a pessoa está "operando" ou "lidando" com suas decisões.
Na abordagem tradicional, se o indivíduo não tem uma "habilidade" específica para o desempenho de uma função, ele deveria se afastar dela, porque não estaria "vocacionado". Isto era traduzido pelo conflito entre o traço de interesse e o traço da aptidão. O indivíduo estaria interessado pela atividade mas não teria aptidão para exercê-la. Nesta visão, o componente da aptidão pesaria mais do que o interesse porque se acreditava que a aptidão fosse algo inerente ao indivíduo (nascia com ele) e o interesse se forma no social, portanto seria passível de influência externa.
Na nossa perspectiva, a pessoa deve conhecer-se e se por acaso percebe que algo está "faltando", ele pode e deve buscar a superação. É necessário perceber que os cargos, funcões, e profissões estão sempre em movimento (são dinâmicos). O indivíduo, da mesma forma está em constante transformação.
(1) Bohoslavsky, Rodolfo - Orientação Vocacional: A estratégia clínica, Livraria Martins Fontes Editora Ltda, São Paulo 1977: p. 53. obs. grifos do autor
Profissões promissoras
Carreiras que acompanham tendências terão sucesso. Meio ambiente conquistará maior espaço no futuro
14/06/2009
Isaildo Santos



Aluno de Biologia, Fabyano Álvares Cardoso Lopes terá leque mais variado de opções na área com a chegada dos bioinformationists
Profissões que praticamente não existem hoje deverão ser comuns no futuro, moldadas por tendências já observadas atualmente, como a crescente ênfase na inovação, busca por qualidade de vida, preocupação com o meio ambiente, globalização e envelhecimento da população. Pouco se sabe sobre o que faz um gerente de ecorrelações, um historiador corporativo ou um especialista em simplicidade, mas essas serão algumas das carreiras mais promissoras em 2020.Um estudo da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo indica 20 carreiras novas e emergentes como as mais prováveis de terem espaço crescente no mercado de trabalho. Segundo a pesquisa, os trabalhos de amanhã serão encontrados significativamente no setor de serviços, particularmente relacionados à saúde, comunicação e internet. As áreas de Biotecnologia, Nanotecnologia, Saúde e Medicina também serão especialmente promissoras. Associado ao mercado de trabalho, um outro fenômeno relevante pode ser identificado: o empreendedorismo. De acordo com o Global Intrepreneurship Monitor, o Brasil apresenta taxa média de atividade empreendedora de 12,8% da população economicamente ativa, sendo uma das mais altas do mundo e destacada como importante para a criação de riqueza. Haverá a necessidade de um profissional capaz de resgatar e organizar a história, projetos, problemas, soluções e resultados da organização das empresas que vão exigir um historiador corporativo. Especialidade que já desperta interesse de estudantes como Paulo Winicius Teixeira de Paula, 24. Para ele o profissional será importante, devido à necessidade de qualquer instituição pública ou privada ter referencial de suas origens históricas e dados sobre decisões tomadas e suas consequências.Os bioinformationists serão profissionais que trabalharão com informação genética, servindo como uma ponte para cientistas que trabalham com o desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas. Para o aluno do curso de Biologia Fabyano Álvares Cardoso Lopes, 22, a notícia retrata uma tendência crescente por estudos nas áreas molecular, de nanobiotecnologia e combustíveis.Assim como as carreiras, cursos de graduação ou pós-graduação que as habilitam ainda não existem, ou pelo menos não em todas as instituições de ensino. Segundo o professor do curso de Nanobiotecnologia da UFG, Roberto do Nascimento Silva, a área já demanda mão-de-obra, mas, como em outras carreiras levantadas pela pesquisa, não encontra pessoal preparado.O consultor de recursos humanos Wellington Faria acredita em uma alteração na grade curricular de alguns cursos, enquadrando-os às exigências e tendências observadas na pesquisa. “A inovação profissional é sempre uma necessidade para a colocação no mercado de trabalho. Se conhecemos as tendências para o futuro, basta que o profissional se adapte a elas.”
Conceito de sustentabilidade ganhará forçaNessas tendências, o meio ambiente também tem espaço garantido, uma das mais pautadas pelos especialistas. A necessidade de se comunicar e trabalhar com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver e maximizar programas ecológicos vai exigir um gerente de ecorrelações em instituições conscientes.Para identificar as carreiras, a maior parte dos participantes do estudo (38%) apontou a ênfase crescente na inovação como um fator cada vez mais crítico para a competitividade das empresas. Haverá maior consciência quanto à manutenção da capacidade produtiva e intelectual das pessoas, ampliando a longevidade profissional e, portanto, estendendo o período de formação. A busca por qualidade de vida, segunda tendência apontada pelos especialistas (26%), leva em conta que as pessoas demandarão serviços que facilitem as suas vidas e tragam comodidade. Em seguida, a preocupação com o meio ambiente (18%) é apontada tendo em vista que o conceito de sustentabilidade ganhará força.
Ranking10 das profissões que devem ser as mais requisitadas no futuro:
1 - Gerente de ecorrelaçõesProfissional que irá trabalhar com consumidores para desenvolver programas ecológicos2 - Chief innovation officerInteragirá com os funcionários em diferentes áreas da organização para pesquisar, projetar e aplicar inovações3 - Técnico em telemedicina Fará parte de uma equipe que oferecerá tratamento médico e diagnóstico para pessoas em áreas remotas4 - Coordenador de terceirização offshoreProfissional responsável por observar que os fornecedores terceirizados estão mantendo padrões.5 - Chief health officerProfissional responsável pelo estabelecimento de programas para cuidados com a saúde e reavaliação do sistema de seguros da companhia6 - Especialistas em simplicidadeProfissionais que simplificarão e melhorarão a eficiência da tecnologia da corporação7 - Conselheiro genéticoIdentificam e dão suporte para famílias que têm membros com desordens genéticas8 - Gerente de diversidadeExecutivo responsável por assegurar que nenhum grupo na empresa esteja sendo tratado com preconceito9 - Age adviserConciliarão desacordos entre grupos de diferentes idades dentro das empresas e assegura que cada departamento tem um mix adequado de diferentes gerações 10 - Historiador corporativoProfissional responsável por resgatar projetos, programas, problemas, soluções e resultados da organização
Pesquisa revela quais são as carreiras mais promissoras para o futuro
Por: Flávia Furlan Nunes26/03/09 - 15h59InfoMoney
SÃO PAULO - Você sabe quais são as carreiras mais promissoras para o futuro? Foi em busca dessa resposta que o Programa de Estudos do Futuro da FIA (Fundação Instituto de Administração) realizou uma pesquisa dividida em duas etapas, com 92 especialistas na primeira e 112 na segunda. O resultado, divulgado na quarta-feira (26), mostrou que a ênfase na inovação, a busca por qualidade de vida e a preocupação com o meio ambiente estarão entre os fatores mais relevantes no delineamento das carreiras mais promissoras.Os entrevistados vislumbraram um futuro com uma demanda forte por profissionais como gerentes de ecorrelação, Chiefs Innovation Officer (chefe-executivo de inovação) e Bioinformationists.As profissõesConfira abaixo o quadro das seis carreiras emergentes mais promissoras até 2020, de acordo com o estudo:
Posição
Carreira
Atividades

Gerente de ecorrelações
Profissional que irá se comunicar e trabalhar com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver e maximizar programas ecológicos

Chief Innovation Officer
Interagirá com os funcionários em diferentes áreas da organização para pesquisar, projetar e aplicar inovações

Gerente de Marketing e-Commerce
Gerencia o desenvolvimento e implementação de estratégias de web sites para vender produtos e serviços

Conselheiro de Aposentadoria
Profissionais responsáveis por ajudar a planejar a aposentadoria

Coordenador de Desenvolvimento da Força de Trabalho e Educação Continuada
Coordenador responsável por gerenciar programas para ajudar funcionários qualificados a atingir níveis avançados em suas áreas de especialização

Bioinformationists
Cientistas que trabalharão com informação genética, servindo como uma ponte para cientistas que trabalham com o desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas
Fonte: FIA
TendênciasDe acordo com os dados, para 38% dos entrevistados, a inovação será um fator cada vez mais crítico para a competitividade das empresas. Haverá mais consciência quanto à manutenção da capacidade produtiva e intelectual dos profissionais, estendendo o período de formação. As áreas de Biotecnologia, Nanotecnologia, Saúde e Medicina são especialmente promissoras.Em relação à qualidade de vida, 26% dos respondentes afirmaram que as pessoas a buscarão mais, demandando serviços que facilitem suas vidas e tragam comodidade. O crescimento da web como meio de compra deve alavancar os serviços na internet.Sobre a sustentabilidade, 18% dos participantes disseram que o conceito ganhará força, justificando a atuação de profissionais na área. Haverá pressão pela busca de alternativas de baixo impacto ambiental, seja na fase de desenvolvimento, produção/processo, seja na fase de descarte ou mesmo na redução da poluição."Essas tendências não atuarão de forma isolada e, sim, interdependente. Isto significa que a ação de uma pode ter efeito sobre as outras", afirmou o professor da FIA, James Wright.

Orientação Profissional

Oi, gente !
Sou Eva Byte e , preocupada , com a emergência da modernidade e tantas dúvidas e incertezas pairando sobre as mentes de nossos alunos , é que idealizei esse blog. Seu objetivo é dirimir as dúvidas com relação à orientação profissional. Para isso, o blog funcionará como um canal aberto onde fluirão matérias sobre o assunto. Espero que gostem!